Fiscais do Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial da Paraíba (Imeq), órgão delegado ao Inmetro na Paraíba, realizam em cidades como Campina Grande, Sumé, Boa Vista, Monteiro, Patos e João Pessoa a ‘Operação que Beleza’. O objetivo é verificar se eletroportáteis à venda, e encontrados principalmente em salões de beleza, a exemplo de chapinha, secador, máquina de cortar cabelo, ferro elétrico de enrolar e sauna elétrica facial têm o certificado do Inmetro. Alguns produtos já foram apreendidos em Monteiro e em Campina Grande.
De acordo com o chefe do Núcleo de Verificação de Qualidade do Imeq, Iremar Villarim, a ação busca, acima de tudo, evitar acidentes com clientes de salões e consumidores desses produtos. “Vale sempre a pena enfatizar que o certificado do Inmetro é uma garantia de que aquele produto é seguro, sobretudo quando se trata de produtos elétricos, como são os alvos dessa operação”, destacou.
De acordo com o diretor de Avaliação da Conformidade do Inmetro, Alfredo Lobo, a presença do Selo é a melhor evidência de que o produto foi submetido ao processo de certificação, que inclui a realização de ensaios com foco na proteção da segurança do consumidor. “É primordial que a compra desses produtos seja feita somente no mercado formal para evitar produtos falsificados ou de procedência duvidosa”, alertou.
Os estabelecimentos onde forem encontradas irregularidades terão até dez dias para apresentar defesa ao Instituto e estarão sujeitos às penalidades previstas na lei, com multas que variam de R$ 100,00 a R$ 1,5 milhão. Os consumidores podem apresentar denúncias por meio da Ouvidoria do Inmetro pelo telefone 0800-285-1818 ou pelo e-mail [email protected]. Na Paraíba, o canal de contato é o 3215-7423/0800-281-7411 ou pelo e-mail [email protected].
O resultado da Operação, que ocorre em todo o Brasil até esta sexta-feira (29), será divulgado na segunda-feira (1º). “Todas as nossas equipes estão espalhadas nas grandes cidades paraibanas, principalmente, para garantir a segurança e evitar quaisquer acidentes ao consumidor paraibano”, enfatizou Iremar Villarim, destacando que os produtos de beleza fiscalizados podem causar acidentes que vão de queimaduras a choques elétricos.