Quem vai pagar o preço mais caro da crise hídrica na Paraíba? Os pequenos produtores rurais, com certeza. Após uma reunião entre dirigentes da Agência Nacional das Águas (Aa) com deputados integrantes da Frente Parlamentar da Água e prefeitos paraibanos ocorrida em Brasília, foram apresentadas algumas decisões que mostram o tamanho da crise hídrica que está sendo enfrentada na Paraíba.
As águas de Coremas/Mãe D’água para irrigação serão gradativamente suspensas para agricultores familiares, até o limite do dia 30 de junho, quando a irrigação será proibida até a normalização do nível do reservatório. Para outros fins que não a agricultura de subsistência já está proibida.
As mesmas regras valem para as áreas das Várzeas de Sousa. A irrigação para Capim não pode acontecer mais. O monitoramento de Coremas e do Açude Epitácio passa a ser diário e a gestão das águas no estado será unificada pela AESA e ANA. A fiscalização de bombas clandestinas será ainda mais rigorosa e haverá suspensão da liberação das águas de Coremas para o Rio Grande do Norte, com exceção da cidade de Caicó.