Acusado pelo lobista Julio Camargo, da Toyo Setal, de ter pedido 5 milhões de dólares do propinoduto da Petrobras para agilizar contratos na estatal, o presidente da Câmara confidencioua aliados a intenção de contratar pareceres de advogados renomados sobre a possibilidade de dar seguimento ao processo de impeachment de Dilma por atos cometidos na gestão anterior.
O presidente do Senado e réu por recebimento de propina, Renan Calheiros (PMDB-AL), também vai pressionar o governo com a criação das CPIs do BNDES e dos Fundos de Pensão, duas comissões temidas pelo PT desde 2005. Ambos os peemedebistas concordam que é hora de emparedar o Executivo sobre os rumos da Operação Lava Jato.
Nesta semana, três instituições foram atingidas de uma só vez por novas suspeitas e acusações: Câmara, Senado e Tribunal de Contas da União. O filho de Aroldo Cedraz, presidente do TCU, é suspeito de tirar proveito do cargo do pai para obter vantagens; e, segundo a colunaPainel, da Folha, o chefe do tribunal, até pouco tempo atrás defensor de Dilma no caso das pedaladas fiscais, vê parte do governo por trás do desgaste de sua família.
Eu acho ótimo.
Incentivo a vingança tríplice de Eduardo Cunha (Câmara), Renan Calheiros (Senado) e Aroldo Cedraz (TCU) contra o desgoverno petista de Dilma sapiens.
Enquanto saúdo a Lava Jato como uma das maiores conquistas do Brasil junto com a mandioca, torço apenas para que o impeachment se concretize antes que Cunha seja preso. (Felipe Moura, Veja)