O vereador de João Pessoa, Raoni Mendes (PDT), líder da bancada de oposição na Câmara Municipal, questionou neste domingo (26) a pesquisa realizada pelo Instituto IP4 e divulgada pelo jornal Correio da Paraíba, que diz que o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), conta com 70,28% de aprovação na forma como administra a Capital.
Segundo o parlamentar, os números não condizem com a verdade, já que, de acordo com grande parte dos pessoenses, a gestão administrada por Luciano Cartaxo tem sido a pior dos últimos anos, e a cidade tem se encontrado em estado de abandono.
“Pelo preço o qual a pesquisa foi paga, 70% é pouco. A cidade se encontra abandonada e este resultado não condiz com a verdade, pois é similar as propagandas de obras e ações que vêm sendo exibidas na mídia, mas que na realidade é totalmente diferente. Esta é a pior gestão que João Pessoa já experimentou nos últimos 20 anos”, destacou o vereador.
Raoni Mendes explicou o trabalho de fiscalização que a oposição na Câmara dos Vereadores tem realizado. Ele afirmou que a realidade encontrada atualmente em João Pessoa é a de insatisfação por grande maioria da população, que tem assistido a precarização dos serviços públicos, por causa da má gestão.
“A prefeitura tem divulgado obras que não passam de maquetes virtuais. A lagoa é uma prova disso, que está lá abandonada. Na cidade, o mato vem se acumulando nos canteiros. Fornecedores sem receber. Nas ruas, todos os dias surgem mais buracos, prejudicando a vida dos motoristas. Sem falar nas escolas, onde falta fardamento e material escolar, ainda não foram entregues, estrutura de alguns prédios comprometidos, além, da Saúde faltando insumos básicos e medicamentos em várias unidades de saúde da família”, ressaltou.
O vereador disse ainda, que vai continuar cobrando, da atual gestão municipal, respeito com a população. “Na verdade, Cartaxo tem mais de 70% de promessas de campanha para cumprir. Por isso nos sentimos na necessidade de cobrar melhorias, trabalho e respeito com o nosso povo”, explicou o parlamentar.