Servidores da saúde, da guarda municipal, de parte da limpeza pública e do Centro Administrativo do Município devem paralisar suas atividades a partir da próxima sexta-feira (17), dando início a uma greve geral, por tempo indeterminado. As categorias reclamam da falta de compromissos do prefeito Luciano Cartaxo (PT), que se comprometeu a implantar a data-base em junho.
Segundo o presidente Sindicato dos trabalhadores Municipais, Francisco Pereira, a greve deve contar com a adesão de 90% dos servidores da saúde e 30% da limpeza pública, que podem estar cruzados os braços porque o prefeito da Capital ainda não anunciou os percentuais do reajuste, apesar das promessas feitas publicamente.
“O prefeito se comprometeu e orientou os secretários da área econômica um estudo para implantar a data-base, mas até agora a promessa ainda não foi cumprida e não vemos outro caminho deliberar sobre a greve”, disse Francisco Pereira.
Adiantou que “temos algumas reivindicações que questionamos e até hoje não veio uma resposta. Os nossos salários estão defasados e a decisão do reajuste é uma sugestão do próprio prefeito, em que pese as categorias não ter sido ouvida sobre os percentuais”, reiterou.
Diante da demora, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municípios, “não existe outro caminho que não seja cruzar os braços e isso deve acontecer já a partir de sexta-feira”, garantiu Francisco Pereira.
Redação