A comunidade política evita adotar a todo custo o discurso de apoio aberto ao impeachment de Dilma. Mas, nos bastidores, especialmente após o rompimento de Eduardo Cunha com o governo, a situação é outra: tucanos e peemedebistas decidiram aguardar as manifestações marcadas para 16 de agosto. Caso a adesão e o impacto dos protestos sejam expressivos, a cúpula dos dois partidos avalia que a solução para a crise política e institucional brasileira será a cassação de Dilma.
Um dos mais interessados no assunto, Lula acompanha com atenção a movimentação, que poderá ser decisiva para o futuro de Dilma.
Interlocutores de Lula insistem com aliados que a melhor estratégia para o PT, de olho em 2018, seria saída antecipada de Dilma.
O vice-presidente Michel Temer pediu a aliados para não associá-lo à movimentação, o que acabaria deslegitimando seu eventual governo. (Diário do Poder)