O deputado Veneziano Vital denunciou que o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, tem outros interesses ao interromper o contrato com a empresa que realiza a limpeza urbana e mantém o aterro sanitário de Puxinanã que atende a Campina, a Ambiental Soluções.
Veneziano disse que além da dívida de quatro meses, a Prefeitura de Campina interrompeu o contrato e imediatamente formulou um acordo emergencial com outra empresa, a Ecosan, num valor acima do cobrado pela ‘Ambiental Soluções’ que prestava o serviço desde 2004.
Novo contrato de R$ 2 milhões – Com a suspensão unilateral do contrato com a Ambiental Soluções, em 24 horas a Prefeitura formalizou ‘contrato emergencial’ com empresa Ecosan Consultoria e Saneamento Ambiental, que recentemente construiu um aterro sanitário na Alça Sudoeste. O valor do contrato é superior a R$ 2 milhões, por 120 dias de operação – valor bem acima do contrato atual.
A Ecosan é uma velha conhecida da Prefeitura de Campina Grande. Em 2014, por exemplo, a Ecosan foi convidada para elaborar um plano de resíduos sólidos para a PMCG. Pelo trabalho, a empresa recebeu R$ 77.850,00. Em 2015, um ano depois, ganha a titulo de ‘contrato de emergência’ autorização para operar no novo aterro sanitário, localizado no sítio Estreito, no distrito de Catolé de Boa vista .
O novo aterro sanitário de Campina Grande, distante dez quilômetros da cidade, pertencente à empresa Ecosan.
Veneziano disse, ainda, que a justificativa usada pelo prefeito Romero Rodrigues é falho. A Prefeitura afirmou que o contrato foi encerrado porque a licença ambiental estava vencida e o deputado apresentou documento que mostra o contrário.