Bruno Farias (PPS) convidou a população a marchar nas ruas neste domingo (16) contra a crise vivenciada pelo Brasil. Ele conclamou os parlamentares da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), durante a sessão ordinária desta quinta-feira (13), para que não fiquem alheios ao ato contra o governo Dilma Roussef (PT), que está previsto para acontecer em cidades de todo o País.
“Em 16 de agosto, brasileiros vão às ruas contra a crise econômica e moral que vive o País. Esse assunto passar despercebido pela CMJP. Somos agentes políticos e representantes da população. Não podemos ficar alheios à atmosfera pesada que paira sobre a pátria”, afirmou Bruno.
Parafraseando Lula, Bruno disse que, “talvez nunca antes na história deste País tenhamos vivido uma situação de tanta crise. É grave. Há recessão econômica, aumento do desemprego, retorno da inflação”.
Segundo o parlamentar, o Brasil vivencia o maior escândalo de corrupção do mundo ocidental. “Desde as Civilizações Antigas ao mundo contemporâneo não se tem registrado um assalto tão forte ao dinheiro público como temos visto”, opinou.
Bruno pediu para que todos se juntem às mobilizações previstas para acontecer em todo o País. “Temos que nos juntar ao povo brasileiro. Aos estudantes, que não têm mais, por exemplo, acesso ao Fies. Aos trabalhadores, que não conseguem mais fechar o mês pagando suas contas em dia, devido ao aumento do gás, combustível, energia elétrica e do alimento. Temos que ser solidários aos trabalhadores, prejudicados com a restrição do crédito e do programa Minha Casa Minha Vida”, destacou.
Bruno Farias foi enfático quando disse que não queria participar do “sepultamento” do Brasil. “É preciso que nós possamos ir às ruas bradar contra a corrupção. Quem dera tivéssemos mais Sérgios Moros – juiz federal que julgou crimes da Operação Lava Jato – à frente das instituições nacionais. Passamos por uma crise ética, com os tentáculos da corrupção apodrecendo o cenário político brasileiro”, avaliou.
Bruno fez um convite aos seus pares para que não assistam essa situação de longe. “Independentemente de partidos, temos que vestir o verde e amarelo no domingo. Queremos transparência nas contas e gastos públicos. É de estarrecer os casos de delação premiada. Imaginem a quantidade de recursos que não foram aplicados no País. Temos que salvar essa nação. Se nós, representantes do povo, cruzarmos os braços, quem vai tirar o caixão da tumba?”, indagou.
Em João Pessoa, o último ato anti-Dilma ocorreu em 12 de abril deste ano. Ao todo, foram 300 participantes, segundo a polícia, e 1,5 mil, de acordo com os organizadores. Esse número baixou em relação à manifestação anterior, em 15 de março: 2,5 mil, segundo a polícia, e 7 mil, segundo os organizadores.