O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) obteve um “lucro indevido” de R$ 900 mil com fundos de investimento da Prece, que gerencia as pensões da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro). As operações que desviaram dinheiro para Cunha foram realizadas entre 2003 e 2006.
Os dados constam em um relatório sigiloso da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), datado de março deste ano. As informações foram publicadas na edição desta segunda-feira (28) do jornal Folha de S.Paulo.
A comissão alega que Cunha concordou e se beneficiou com negócios realizados pela corretora Laeta DTVM. A prática, denominada “não equitativa”, é uma conduta vedada, anuncia a CVM.
Para cometer a fraude, houve a montagem de um esquema que gerou ajustes nas perdas para os fundos da Prece e ajustes dos ganhos, encaminhados para determinados clientes das corretoras.
Em uma investigação aberta em 2012, foram apontados prejuízos de mais R$ 39 milhões, com suspeitas sobre 37 pessoas e empresas, incluindo Cunha.
R7