A presidente Dilma Rousseff conversou com jornalistas nesta sexta-feira (15), em sua segunda entrevista coletiva do ano, e falou que a maior preocupação de seu governo no momento é com a questão de trabalho e emprego.
O comentário foi feito após o IBGE divulgar nesta sexta novos dados sobre trabalho e renda, mostrando um forte aumento na taxa de desemprego. Segundo os dados de janeiro a outubro de 2015, a taxa de desemprego fechou em 9%, o maior índice já registrado desde o início da série, em 2012. Segundo o IBGE, são 9,1 milhões de pessoas desocupadas no país.
Gráfico sobre o desemprego (Foto: Época )
“Todo esforço do governo é para impedir que, no Brasil, nós tenhamos um desemprego elevado. Para mim, [desemprego] é a grande preocupação, é o que nós olhamos todos os dias, é aquilo que mais nos preocupa, é aquilo que requer a atenção do governo”, disse Dilma.
Segundo a presidente, o governo está apresentando uma série de propostas para tentar reaquecer a economia. Uma dessas propostas é a polêmica volta da CPMF, o imposto sobre movimentações financeiras. Em 2015, o governo enviou ao Congresso uma proposta para recriar o imposto, extinto em 2007. “Algumas medidas são urgentes. Reequilibrar o Brasil num quadro em que há queda de atividade implica, necessariamente, a não ser que nós façamos uma fala demagógica, em ampliar impostos. Eu estou me referindo à CPMF”, disse Dilma, segundo o G1.
Outro assunto de destaque na entrevista foi a reforma da Previdência, em que a presidente voltou a defender mudanças para conseguir fechar as contas da Previdência Social. No entanto, Dilma falou que a mudança das regras não irá impactar em direitos já adquiridos dos trabalhadores.
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