O pré-candidato do PSB à prefeitura de João Pessoa, João Azevedo (PSB), afirmou que o caos na prestação de serviços de saúde na Capital se deve, principalmente, à falta de gestão do governo atual. Azevedo defende o uso da tecnologia para minimizar o problema da falta de recurso federal na saúde pública da Capital e sugere a adoção de um cartão magnético para garantir, por exemplo, o repasse financeiro por serviços prestados nas unidades de saúde de João Pessoa aos pacientes de outros municípios, assegurando esse repasse no tempo correto.
“A saúde em João Pessoa precisa, claramente, passar por um processo de reestruturação”, declarou que Azevedo
De acordo com João Azevedo, atualmente, o governo federal envia os recursos do SUS para os municípios, que demoram ou até mesmo deixam de repassar para os hospitais que fizeram o atendimento.
Para João Azevedo, falta gestão na prestação de serviços na saúde da Capital. “A saúde em João Pessoa precisa, claramente, passar por um processo de reestruturação”, declarou Azevedo, reconhecendo que as dificuldades com o repasse de recursos federais existem, mas que é preciso ter a coragem para tomar medidas duras para preservar os serviços, porque saúde é fundamental.
Segundo Azevedo, existe uma carência enorme nas unidades de atendimento à saúde em João Pessoa, inclusive de material básico, para procedimentos simples, como obturação. “A farmácia vive fechada porque não tem medicamento para distribuir; em alguns postos faltam médicos”, criticou.
Para João Azevedo, essa forma de distribuição de recursos tem gerado uma relação de dificuldade na relação entre os municípios paraibanos, inclusive com o próprio Governo da Paraíba. “A Prefeitura de João Pessoa ficou devendo meses e meses ao Estado o pagamento dos serviços prestados, quando tudo isso poderia ser resolvido de uma maneira muito fácil, se cada cidadão tivesse o cartão do SUS magnético”, reforça o pré-candidato, acrescentando inclusive que a medida evitaria erros de gestão como aconteceu em 2015, quando foram investidos apenas R$ 6 milhões em Saúde Pública e quase R$ 17 milhões em Comunicação.
“Era melhor ter feito o contrário. Ter gasto R$ 6 milhões ou zero em Comunicação, se tem deficiências em outros setores”, avaliou o pré-candidato, lembrando que o Governo do Estado tem priorizado a saúde.
João Azevedo destacou que o Estado, nos últimos anos, abriu 10 hospitais na Paraíba para ampliar a rede de atendimento à população e que mais dois estão em construção: o Hospital Metropolitano de Santa Rita e a Unidade de Assistência de Alta Complexidade de Oncologia (UNACON), mais conhecido por Hospital de Oncologia de Patos, no Sertão paraibano.
Previsão de entrega – O Hospital Metropolitano de Santa Rita tem precisão de entrega para o final deste ano. “Esse hospital terá um função extremamente importante, principalmente, para o município de João Pessoa porque servirá de retaguarda para os casos que chegariam à Capital vindo do interior do estado”. A unidade de saúde teve um atraso na data de inauguração porque a empresa que ganhou a licitação não cumpriu os prazos de execução da obra e a segunda colocada precisou ser chamada para dar continuidade aos trabalhos.
Já o Hospital de Patos está na reta final e deve ser inaugurado nos próximos 90 dias. “Falta concluir a compra de equipamentos para poder abrir o hospital”, informou João Azevedo. As informações são do Clickpb.