A dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo do governo, recuou 1,54% em janeiro deste ano, para R$ 2,74 trilhões, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (24) pela Secretaria do Tesouro Nacional. Em dezembro do ano passado, o endividamento público estava em R$ 2,79 trilhões. Foi a primeira queda da dívida desde outubro de 2015.
A redução está relacionada, principalmente, com o alto volume de resgates (vencimentos) de títulos públicos. No mês passado, foram resgatados R$ 150,4 bilhões em papéis. Ao mesmo tempo, as emissões de papéis da dívida foram bem menores: R$ 72 bilhões. Já a apropriação de juros sobre o estoque da dívida, que contribuiu para o seu aumento, somou R$ 35,26 bilhões em janeiro.
No caso da dívida interna, houve queda de 1,63% em janeiro, para R$ 2,65 trilhões. O forte resgate líquido (acima do volume de emissões) de R$ 73 bilhões contribuiu para o recuo.
No endividamento externo, houve um aumento de 0,06% no mês passado, para R$ 142,9 bilhões. No caso da dívida em moeda estrangeira, o aumento decorreu da alta do dólar.
Como a dívida no exterior é cotada em moeda estrangeira, principalmente o dólar, quando essas moedas sobem frente ao real, consequentemente avança o valor da dívida externa.