Os médicos da Prefeitura Municipal de João Pessoa vão paralisar suas atividades a partir desta segunda-feira (14). A categoria reclama que o prefeito Luciano Cartaxo (PSD) não cumpriu acordos feitos no ano passado. A previsão é que a paralisação aconteça até a sexta-feira (18).
Os profissionais reivindicam melhores condições de trabalho e cumprimento do acordo feito no ano passado, gratificação por desempenho de produção. O pedido é para que essa gratificação seja incorporada a aposentadoria – corresponde a 40% da remuneração do médico.
O movimento, de acordo com o presidente do sindicato dos Médicos da Paraíba, Tarcísio Campos, vai afetar os hospitais Santa Isabel, Valentina, Ortotrauma de Mangabeira e Cândida Vargas. Durante o período da paralisação 100 cirurgias deixam de ser realizadas e cerca de 300 consultas terão que ser remarcada, incluindo os CAIS.
Tarcísio Campos denunciou que a pauta de reivindicação dos médicos se arrasta desde o ano passado. “Já houve 10 reuniões para alinhavar um acordo. Em novembro de 2015, finalizamos as negociações com o prefeito para que fosse encaminhada à CMJP essa alteração da lei. Em janeiro deste ano, o secretário Adalberto Fulgêncio, garantiu que até o dia 7 de março projeto encaminharia projeto para a Câmara, como não aconteceu, a assembleia deliberou por paralisar”.
Já na terça-feira (15), é a vez dos servidores da educação municipal de João Pessoa, que param as atividades por quatro dias, de 15 a 17 de março. A paralisação é nacional e foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Os trabalhadores da rede municipal de ensino de João Pessoa reivindicam reposição salarial para ativos e aposentados; o pagamento do piso de R$ 1.334,77 para o professor prestador de serviço polivalente; o pagamento de R$ 1.668,99 para o professor prestador de serviço de disciplina; reajuste para os servidores da educação; reajuste na gratificação dos diretores de escolas e Centros de Referência em Educação Infantil (CREIs), secretários escolares, merendeiras e auxiliares de serviço; gratificação no valor de 30% do vencimento para professores e especialistas que trabalham na Secretaria de Educação e Centro de Capacitação de Professores (Cecapro).
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