Professores e coordenadores pedagógicos da rede estadual de ensino participam até esta sexta-feira (1º), em João Pessoa, de uma formação das bases específicas da área denominada “projeto de vida”, aplicada ao currículo das Escolas Cidadãs Integrais (ECIs) e Escolas Cidadãs Integrais Técnicas (ECITs). A iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEE), abrange profissionais das gerências de João Pessoa, Campina Grande, Itaporanga, Itabaiana e Mamanguape.
Ao longo dos três dias de formação, os participantes terão um aprofundamento nas duas variáveis que compreendem o “Projeto de Vida”. A primeira diz respeito à identidade, ou seja, quanto mais o jovem se conhece (experimenta suas potencialidades individuais, descobre seus gostos e aquilo que sente prazer em fazer), maior será sua capacidade de elaborar seu projeto. A segunda é o conhecimento da realidade. Quanto mais o jovem conhece a realidade em que está inserido, compreende o funcionamento da estrutura social. Tanto com seus mecanismos de inclusão e exclusão, quanto com os limites e possibilidades abertas pelo sistema na área em que pretendem atuar.
De acordo com o gerente operacional de acompanhamento do Ensino Médio da SEE, Herbert Gomes, a formação é de grande importância para os professores e coordenadores, porque serve como renovação do discurso que está sendo aplicado em sala de aula, para que, assim, todos usem uma linguagem comum, compartilhando ideias e experiências. “O projeto de vida é o principal pilar das Escolas Cidadãs Integrais e Cidadãs Integrais Técnicas, pois busca refletir sobre as múltiplas dimensões que integram as identidades do jovem, nessa etapa do aprendizado”, disse.
Para a professora Maria da Conceição Queiroga de Araruna, da Escola Francelino de Alencar Neves, que fica em Itaporanga, a formação ajuda a melhorar, ainda mais, o currículo escolar. “É tudo muito novo e precisamos sempre nos encontrar, debater e ajudar os nossos alunos a lidar com essa nova realidade de mundo”, falou. Segundo ela, a experiência de participar do ensino nas Escolas Cidadãs Integrais e Integrais Técnicas tem sido fantástica. “A gente sai leve da sala de aula”, ressaltou.
Os alunos também sentem a diferença de estudarem nas Escolas Cidadãs Integrais e Cidadãs Integrais Técnicas. “É muito bom, porque temos disciplinas que nos levam à reflexão e nos preparam para a universidade”, contou Joalisson da Silva, aluno do 2º ano do curso de Design de Móveis, na Escola Cidadã Integral Técnica de Bayeux. “Nunca imaginamos que numa escola pública teríamos um ensino como esse. Dá orgulho de estudar aqui!”, complementou.
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