Quatro pessoas foram detidas suspeitas de participar de uma quadrilha que praticava homicídios, assaltos e tráfico de drogas na Paraíba e foram apresentadas pela polícia nesta segunda-feira (14). Com os suspeitos, a polícia apreendeu cerca de 30 kg de drogas. Um homem e duas mulheres foram presos e um adolescente foi apreendido pela Polícia Civil. Conforme informações da Polícia Civil, o grupo atuava na área da cidade de Mamanguape e nas cidades vizinhas, na região da Zona da Mata.
O delegado Walter Brandão relatou que a prisão foi reflexo de uma investigação desenvolvida há mais de 15 dias. “Conseguimos identificar um bando que atua traficando entorpecentes, como também praticando assaltos e homicídios no Litoral Norte. Prendemos o primeiro integrante na quinta-feira e aos poucos chegamos aos demais”, explicou o delegado. O primeiro suspeito preso era procurado pela Justiça pelos crimes de assalto. Com ele, a polícia apreendeu o revólver.
Na sexta-feira (11), a polícia apreendeu um adolescente suspeito de participar do grupo. De acordo com a polícia, ele planejava praticar uma série de assaltos. Ainda segundo Walter Brandão, as quantias em dinheiro recolhidas nos assaltos eram usadas para investir na compra de drogas. “As quantias recolhidas nesses assaltos seriam usadas na associação para o tráfico, seria usada para compra de outras drogas”, completou.
Os demais integrantes foram pegos no sábado (12), assim como a droga. Conforme a polícia, a droga tinha sido enviada de Brasília com destino a Mamanguape. Uma das presas viajou para a capital federal e trouxe a droga para a Paraíba pela cidade de Patos, no Sertão paraibano. De lá, ela veio em um transporte alternativa para João Pessoa. Na chegada a capital paraibana, ela foi presa em flagrante.
“O destino dessa droga era Mamanguape, para abastecer pontos do de venda de drogas não só da cidade, mas dos municípios vizinhos”, explicou o delegado. Ainda de acordo com informações da Polícia Civil, houve colaboração do 197, que propiciou a apreensão das drogas. A polícia continua investigando a participação de mais pessoas. “Identificamos que existe um chefe que comanda não só os assaltos, mas o gerenciamento do tráfico e os homicídios. Os trabalhos não cessam com essa prisão e as apreensões”, comentou Walter Brandão.