O governador Ricardo Coutinho minimizou a nota do PSB nacional, assinada pelo presidente Carlos Siqueira, que sinalizou o ingresso do partido na oposição ao governo federal. “Primeiro, não foi uma nota do PSB, foi uma nota do presidente do partido, que ainda vai passar pelas outras instâncias”, explicou Ricardo. “Segundo, a corrupção precisa causar indignação – e ela a mim causa indignação – a qualquer cidadão, e é preciso que casos sejam investigados e que as pessoas sejam punidas, mas dentro do império da lei”, disse Ricardo, criticando a condução coercitiva do ex-presidente Lula.
O governador comentou os fatos da última semana na manhã desta segunda-feira (07) durante solenidade no Teatro Paulo Pontes, em João Pessoa.
De acordo com Ricardo, desestabilizar o país provoca a desestabilização da economia e queda na produção e desemprego. Ricardo criticou a tentativa de criminalizar a política e defendeu o respeito ao Estado de Democrático de Direito no país, em nome da estabilidade nacional.
“Derrubar um governo não é simples, porque esse governo teve mais voto do que o outro e nem tem legitimidade para assumir”, disse o governador, acrescentando: “vamos investigar tudo e todos, não pode ser investigação seletiva”, disse, afirmando que tem muita gente que “passa ao largo da ética”, mas se mostram como os “guardiões da moralidade”. Ele ainda orientou os paraibanos: “não embarquem nessa”.
“Deixe o Ministério Público trabalhar, deixa a Justiça trabalhar, e cabe à política encontrar as saídas”, disse, defendendo um acordo e um governo de transição.
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