O Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) foi o entrevistado do programa Argumento da TV Senado, que abordou o tema Atuação Parlamentar. Lira falou sobre trabalho legislativo e atuação para conseguir verbas visando investimentos na Paraíba.
Ele iniciou a entrevista explicando a atividade de um Senador, dividida em duas partes: legislar e conseguir verbas para seu estado. “A (atividade) principal é a função do Poder Legislativo de legislar, identificar as melhores leis, para atender as demandas da população e melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro”, disse Lira.
A segunda função é angariar recursos para seu estado. “E, na condição de senador da Paraíba, conseguir, aqui em Brasília, o máximo de recursos para que possamos melhorar em termos de infraestrutura, investimentos, na criação de empregos em nosso estado”.
Neste aspecto, Raimundo Lira falou sobre os R$ 165 milhões que ele, na condição de relator do Orçamento 2016 no Ministério dos Transportes, conseguiu alocar para a duplicação da BR 230, trecho Campina Grande – Cajazeiras. A verba, segundo detalhou Lira, será investida na primeira etapa da duplicação, que vai de Campina Grande à Comunidade Farinha (Praça do Meio do Mundo), um trecho de 33 km.
Ele também explicou sua atuação para conseguir o financiamento do Ramal Piancó, terceira entrada de água da transposição na Paraíba. “É uma complementação da transposição do rio São Francisco, que vai perenizar o rio Piancó, levar água para o maior sistema de barragens da Paraíba e perenizar também o rio Piranhas”, disse ele.
Projetos – Raimundo Lira detalhou três projetos de sua autoria que tramitam no Senado com excelente repercussão entre parlamentares e a mídia. O primeiro equipara a pena do contrabandista à do traficante de drogas, para minimizar os prejuízos que as quadrilhas de contrabandistas causam ao país, com a evasão de divisas.
O segundo dá mais transparência às licitações, determinando que as administrações publiquem contratos e aditivos na íntegra, em seus sites oficiais. Hoje a obrigatoriedade é da publicação, apenas, do resumo dos contratos nos jornais.
O terceiro projeto trata de saneamento básico. Segundo a jornalista Tânia Hormann, um problema para as administrações. “E o senhor arranjou a receita para estimular que esse problema termine o mais rápido possível, pois induz a uma solução”, disse a jornalista.
O projeto obriga administrações a escolher áreas com saneamento Básico, ao construir escola, creche ou unidade de saúde. “Outra exigência é que, quando o administrador for investir em saneamento básico, dar preferência aos locais onde já existam unidades educacionais e de saúde”, disse Lira.