Até o dia 23 de abril, foram confirmados 112 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita, na Paraíba. Ao todo, foram notificados 864 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 370 foram descartados. Outros 382 estão em fase de investigação.
As informações são do novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira (26), que reúne as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde. A Paraíba segue na terceira colocação do ranking de estados com maior número de casos confirmados de microcefalia, atrás apenas de Pernambuco (334) e Bahia (221).
Os casos descartados foram assim considerados por apresentarem exames normais ou apresentarem microcefalias ou alterações no sistema nervoso central por causas não infeciosas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do vírus da zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.
O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.