O papa Francisco chegou neste sábado (16) à ilha de Lesbos, na Grécia, para uma curta visita “humanitária”, na qual visitará os refugiados e honrará o trabalho dos cidadãos gregos na gestão desta crise.
Segundo informaram os veículos de comunicação da Grécia – e confirmado pelo Vaticano mais tarde – o papa deverá voltar a Roma com 12 refugiados de grupos vulneráveis.
Devem ser membros de famílias monoparentais, mães com crianças, e pessoas com incapacidade e com problemas de saúde.
Segundo afirma a agência de notícias grega AMNA, o papa pediu na sexta para poder fazer esta ação simbólica.
Futuro melhor
Em um breve encontro realizado nas instalações do aeroporto, Tsipras afirmou que a “histórica” visita de Francisco é uma oportunidade enorme para se destacar a necessidade de deter a guerra e de possibilitar que pessoas que fogem de seus lares e buscam um futuro melhor na Europa possam encontrar uma via legal para fazê-lo.
Os cidadãos das ilhas mostraram uma grande humanidade e solidariedade, apesar das grandes dificuldades que sofrem em consequência das políticas de austeridade, disse Tsipras.
Após a reunião com Tsipras, o papa se reuniu com os dois líderes ortodoxos e depois foi junto com eles ao centro de refugiados de Moria, onde se reunirão com algumas das pessoas que lá estão à espera de que se tramite sua solicitação de asilo ou sejam devolvidas à Turquia.