O deputado federal Efraim Filho (DEM/PB), na manhã de hoje (23) e se mostrou satisfeito com a informação de uma nova fase da Operação Lava Jato em andamento, já no governo Michel Temer. “A Lava Jato é irreversível. Qualquer tentativa de abafar, seja do PT ou do PMDB, não irá prosperar”, avaliou.
As declarações de Efraim acabam rebatendo também uma conversa do ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB/RR), que sugeriu ao ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, uma mudança de Dilma para Temer poderia “estancar a sangria” das investigações do juiz Sérgio Moro.
“Temos que apoiar as ações do juiz Sérgio Moro e do STF, para ajudar a passar o Brasil a limpo e desnudar esse cenário de “democracia vendida” instalado no País”, disse Efaim.
A Polícia Federal está nas ruas desde as primeiras horas de hoje para cumprir mandados referentes à 29ª fase da Operação Lava Jato desde em Brasília, Recife e Rio de Janeiro. Ao todo, foram expedidos seis mandados de busca e apreensão, um de prisão preventiva e dois mandados de prisão temporária.
A ação foi batizada de “Repescagem” e investiga os crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva a ativa envolvendo verbas desviadas do esquema pelo criminoso descoberto na Petrobras.
A prisão preventiva é contra João Cláudio Genu. Ele foi preso em Brasília. Também estão sendo cumpridos dois mandados de busca na casa e no apartamento dele.
Genu foi assessor do ex-deputado federal do Paraná José Janene, que morreu em 2010, e tesoureiro do Partido Progressista (PP). Ele foi investigado e condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão do PT em 2012. Após recurso, em março de 2014, Genu foi absolvido do crime de lavagem de dinheiro. Ele também tinha sido denunciado por corrupção passiva, mas a pena para o crime prescreveu.
Fonte: ClickPB.