Termina nesta segunda-feira (02), o prazo para o presidente da Câmara de João Pessoa, Durval Ferreira (PP), responder à Justiça se instala ou não a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os indícios de desvios de recursos na obra da Lagoa, do parque Solon de Lucena, apontados em relatório da Controladoria Geral da União (CGU).
O juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública da Capital, Marcos Coelho de Salles, expediu um mandado de segurança determinando que o presidente do parlamento se manifestasse a respeito da instalação da CPI ainda no final do mês de março, mas por um erro na logística da intimação, um novo prazo de dez dias teve que ser concedido.
Para o vereador Renato Martins (PSB), no mandado de segurança com pedido de liminar, os parlamentares pediu a intervenção da Justiça no processo de criação da CPI. A ação é promovida pelos vereadores Zezinho Botafogo (PSB), Fuba (PT), Raoni Mendes (DEM) e Felipe Leitão (PSL). Os parlamentares argumentam que a CPI atende a todos os requisitos necessários para que venha a ser instalada.
Com base no relatório da Controladoria Geral da União (CGU), o Ministério Público Federal também investigará as supostas irregularidades nas obras da Lagoa.