O levantamento ainda não está finalizado, mas é grande o número de prefeitos que podem desistir de concorrer a reeleição em outubro. A crise financeira das prefeituras, a possibilidade de punições nos Tribunais de Contas e a dificuldade em arrecadar fundos para a campanha são os principais motivos das desistências, informa a edição desta segunda-feira (27) da Folha de S. Paulo.
Desde a aprovação da emenda da reeleição em 1997, a taxa de prefeitos aptos a concorrer novo mandato que desistiram da disputa nas urnas varia entre 23% e 38%. Nas eleições deste ano, quando 4.258 dos 5.568 prefeitos estão aptos à reeleição, a expectativa é de um índice alto de desistência.
Para o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, as conversas com prefeitos revelam que esse número será crescente. No Ceará, a decisão afeta gestores de todos os partidos.