Acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) já cogita a possibilidade de renunciar à presidência da Câmara Federal para salvar o mandato. Essa possibilidade tomou corpo após o relatório sobre a cassação do seu mandato ser aprovado pelo Conselho de Ética da Casa.
Se por um lado Eduardo Cunha já não rechaça de maneira enfática a tese de que poderia abdicar a presidência da Câmara para tentar salvar o mandato, como pregam aliados, as especulações sobre se tornar um delator o irritam. Tem dito que quem alimenta esse noticiário quer isolá-lo.
Afastado do mandato desde maio sob a alegação de que age para atraplhar as investigações de que é alvo, ele não se dá por vencido. Costuma dizer, diante das especulações sobre a perda do mandato e da possibilidade de prisão, que há “muita guerra pela frente”.