Estado emitiu uma nota criticando a postura do ministro das Cidades, o deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE), que bloqueou na pasta a verba de R$
Estado emitiu uma nota criticando a postura do ministro das Cidades, o deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE), que bloqueou na pasta a verba de R$ 17,5 milhões para a obra do viaduto do Geisel, em João Pessoa. Segundo o Estado, a nota oficial do ministro é de tom político.
Vale lembrar que Ricardo Coutinho, nos últimos tempos, declarou-se contra o processo de impeachment, afirmando, até no Twitter, que o “golpe não passará”. E o PSDB, de Bruno Araújo e do senador paraibano, Cássio Cunha Lima, é peça muito próxima do presidente interino, Michel Temer.
Confira, abaixo, a nota na íntegra do ministro das Cidades, Bruno Araújo.
Nota de esclarecimento
Em relação à obra de construção do viaduto Geisel, em João Pessoa, na Paraíba, o Ministério da Cidades esclarece que, para melhor gestão do orçamento, houve a retirada dos R$ 17,8 milhões, já que o governo afastado liberou a integralidade da verba sem que a obra estivesse com o nível de medição de acordo com os critérios necessários para o recebimento do valor questionado.
Em visita à Paraíba na semana passada, o Ministro Bruno Araújo, em atenção aos senadores paraibanos, sinalizou estudar a questão da obra do viaduto Geisel, adequando o pagamento à porcentagem real de execução da obra, que hoje está em 22%.
O que salta aos olhos é o governo do Estado da Paraíba buscar ter tratamento privilegiado em detrimento às centenas de obras pelo País com medições bem mais avançadas e deixadas sem pagamento pelo governo afastado. É algo que foge ao padrão da administração pública.
Se a opção do governo paraibano é demandar judicialmente, o Ministério das Cidades vai aguardar a notificação judicial para providências pela Advocacia Geral da União e aguardará o transito em julgado da decisão.
Confira, também, a nota do Governo do Estado da Paraíba, sobre a decisão do ministro.
NOTA
O Governo do Estado da Paraíba vem a público lamentar a postura do ministro das Cidades, deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE), a respeito do tratamento dispensado à Paraíba e mais especificamente à obra do viaduto do Geisel, uma das mais importantes intervenções em mobilidade urbana em execução no Estado, com vistas a melhorar o trânsito na região metropolitana de João Pessoa.
Por meio de nota enviada à imprensa nesta sexta-feira (10), o Ministério das Cidades confirmou o bloqueio de R$ 17,5 milhões, que já haviam sido anteriormente depositados para conclusão da obra.
Atualmente, o viaduto governador Eduardo Campos vem sendo executado exclusivamente com recursos do Tesouro estadual na ordem de R$ 18 milhões. A obra já conta com 58% dos trabalhos concluídos, conforme atesto dos laudos técnicos da Caixa Econômica Federal. Mas, infelizmente, do Governo Federal, apenas pouco mais de R$ 200 mil foram liberados.
Em nota com tom político, o ministro acusou o governador Ricardo Coutinho de querer “tratamento privilegiado” para a Paraíba, argumento que não reflete a verdade, uma vez que a maioria das obras hoje executadas no Estado depende muito mais dos recursos do Tesouro estadual, diferentemente das parcerias fechadas entre o Governo Federal e outros estados brasileiros.
Lamentavelmente, o ministro Bruno Araújo faz uma avaliação frágil e comete o deslize de criticar um governador que busca recursos para obras e trabalha, incansavelmente, em benefício do Estado.
Em sua missão institucional de assegurar e manter o desenvolvimento da Paraíba, o governador Ricardo Coutinho estará sempre pronto para atuar pelo maior número de conquista de repasses de verbas, sejam elas públicas ou privadas, para o Estado, apesar daqueles que parecem trabalhar pelo contrário.
A Paraíba não será submissa a qualquer tipo de perseguição. E continuará na luta por recursos e obras para diminuir uma desigualdade de décadas provocadas pela omissão, inércia e abandono de governos que colocaram interesses pessoais acima do povo e dos interesses de milhões de paraibanos.
A obra do viaduto do Geisel é da Paraíba. É dos paraibanos. E por eles o Governo do Estado não hesitará, um segundo sequer, em lutar para que seja concluída. Mesmo diante de bloqueios e boicotes injustificáveis.
17,5 milhões para a obra do viaduto do Geisel, em João Pessoa. Segundo o Estado, a nota oficial do ministro é de tom político.
Vale lembrar que Ricardo Coutinho, nos últimos tempos, declarou-se contra o processo de impeachment, afirmando, até no Twitter, que o “golpe não passará”. E o PSDB, de Bruno Araújo e do senador paraibano, Cássio Cunha Lima, é peça muito próxima do presidente interino, Michel Temer.
Confira, abaixo, a nota na íntegra do ministro das Cidades, Bruno Araújo.
Nota de esclarecimento
Em relação à obra de construção do viaduto Geisel, em João Pessoa, na Paraíba, o Ministério da Cidades esclarece que, para melhor gestão do orçamento, houve a retirada dos R$ 17,8 milhões, já que o governo afastado liberou a integralidade da verba sem que a obra estivesse com o nível de medição de acordo com os critérios necessários para o recebimento do valor questionado.
Em visita à Paraíba na semana passada, o Ministro Bruno Araújo, em atenção aos senadores paraibanos, sinalizou estudar a questão da obra do viaduto Geisel, adequando o pagamento à porcentagem real de execução da obra, que hoje está em 22%.
O que salta aos olhos é o governo do Estado da Paraíba buscar ter tratamento privilegiado em detrimento às centenas de obras pelo País com medições bem mais avançadas e deixadas sem pagamento pelo governo afastado. É algo que foge ao padrão da administração pública.
Se a opção do governo paraibano é demandar judicialmente, o Ministério das Cidades vai aguardar a notificação judicial para providências pela Advocacia Geral da União e aguardará o transito em julgado da decisão.
Confira, também, a nota do Governo do Estado da Paraíba, sobre a decisão do ministro.
NOTA
O Governo do Estado da Paraíba vem a público lamentar a postura do ministro das Cidades, deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE), a respeito do tratamento dispensado à Paraíba e mais especificamente à obra do viaduto do Geisel, uma das mais importantes intervenções em mobilidade urbana em execução no Estado, com vistas a melhorar o trânsito na região metropolitana de João Pessoa.
Por meio de nota enviada à imprensa nesta sexta-feira (10), o Ministério das Cidades confirmou o bloqueio de R$ 17,5 milhões, que já haviam sido anteriormente depositados para conclusão da obra.
Atualmente, o viaduto governador Eduardo Campos vem sendo executado exclusivamente com recursos do Tesouro estadual na ordem de R$ 18 milhões. A obra já conta com 58% dos trabalhos concluídos, conforme atesto dos laudos técnicos da Caixa Econômica Federal. Mas, infelizmente, do Governo Federal, apenas pouco mais de R$ 200 mil foram liberados.
Em nota com tom político, o ministro acusou o governador Ricardo Coutinho de querer “tratamento privilegiado” para a Paraíba, argumento que não reflete a verdade, uma vez que a maioria das obras hoje executadas no Estado depende muito mais dos recursos do Tesouro estadual, diferentemente das parcerias fechadas entre o Governo Federal e outros estados brasileiros.
Lamentavelmente, o ministro Bruno Araújo faz uma avaliação frágil e comete o deslize de criticar um governador que busca recursos para obras e trabalha, incansavelmente, em benefício do Estado.
Em sua missão institucional de assegurar e manter o desenvolvimento da Paraíba, o governador Ricardo Coutinho estará sempre pronto para atuar pelo maior número de conquista de repasses de verbas, sejam elas públicas ou privadas, para o Estado, apesar daqueles que parecem trabalhar pelo contrário.
A Paraíba não será submissa a qualquer tipo de perseguição. E continuará na luta por recursos e obras para diminuir uma desigualdade de décadas provocadas pela omissão, inércia e abandono de governos que colocaram interesses pessoais acima do povo e dos interesses de milhões de paraibanos.
A obra do viaduto do Geisel é da Paraíba. É dos paraibanos. E por eles o Governo do Estado não hesitará, um segundo sequer, em lutar para que seja concluída. Mesmo diante de bloqueios e boicotes injustificáveis.