“É uma pena que esse PL tenha sido arquivado, pois ele tinha um lado pedagógico muito importante para inibir o excessivo número de acidentes, causados muitas vezes por imprudência, porque dói demais ver a enorme quantidade de pessoas jovens, entre 16 e 30 anos, que são mortas pela violência causada por esses acidentes. Esse ressarcimento funcionaria como uma forma das pessoas entenderem a sua responsabilidade no seu agir no trânsito, custeando despesas que hoje são arcadas unicamente pelo poder público”, explicou Jeová Campos.
“O camarada sabendo que o Estado da Paraíba teria um instrumento legal para cobrar o ressarcimento das despesas oriundas do acidente, estimularia a pessoa a repensar sua postura no trânsito, porque ele perderia sua moto, seu veículo, etc. Esse PL tinha um conteúdo pedagógico muito grande. Culturalmente, o Estado tem arcado com o ônus destes acidentes que tem sido o principal fenômeno de violência que tem eivado a vida de muitos paraibanos”, argumentou o parlamentar em defesa da aprovação do recurso que manteria o PL.
“Diante da decisão do plenário, só tenho a lamentar essa oportunidade que a ALPB perdeu de poder dar sua contribuição para estimular a diminuição destes acidentes que causam tantas mortes e invalidez”, disse Jeová.