O presidente estadual do PSD, Lucélio Cartaxo, rebateu na tarde desta segunda-feira (25) as críticas de aliados do governador Ricardo Coutinho (PSB) apoio do deputado Manoel Júnior (PMDB) ao prefeito Luciano Cartaxo (PSD).
“Isso é conversa pra boi dormir. Quem foi o vice de Ricardo Coutinho na primeira eleição? Manoel Júnior do PMDB. Quem foram os dois senadores de Ricardo Coutinho em 2010? Cássio do PSDB e Efraim do DEM. Então nesse assunto de acordo político eles não podem falar nada, o que disserem contra nós é hipocrisia”, rebateu.
Lucélio ainda revelou que aguarda o apoio oficial do PMDB e antecipou o perfil do vice-prefeito a ser escolhido para a chapa de Luciano.
“Ninguém faz política com imposição. Não tivemos nenhum confronto com o PMDB, esse processo foi bem amadurecido. Todo partido tem suas divergências e nós respeitamos. aguardamos o desfecho favorável a nossa composição. Esperamos na vice um nome que possa agregar. É um debate de economia interna do PMDB que nós respeitamos e aguardamos uma posição oficial”, disse.
Senador na chapa de Ricardo Coutinho em 2014, ele não escondeu uma certa pitada de rancor contra o socialista.
“Fizemos uma aliança com o governador num momento difícil, para longo prazo. A população absorveu isso. O prefeito Luciano Cartaxo coordenou uma campanha no segundo turno, promovemos uma carreata histórica no dia do debate do segundo turno. Mas passado o processo eleitoral, veio a posse do governador e o comportamento mudou radicalmente. Os vereadores do PSB do dia para noite passaram a nos atacar, o mesmo aconteceu com os deputados estaduais. Uma mudança repentina que nos pegou de surpresa”, afirmou.
Por fim, Lucélio ainda ironizou a relação que Ricardo Coutinho tem tido com o PMDB.
“O próprio PMDB está vítima dessa deslealdade. Lançaram um candidato em Campina, em Guarabira, em Patos, onde todo mundo sabe que o PMDB é majoritária. Exigiam a retirada de Manoel Júnior desde o início do ano passado, com a faça no pescoço. O PSB nunca respeitou o PMDB, essa é a verdade. PSB tirou Gervásio Maia do PMDB, depois de 20 anos. Aliança é uma coisa, subserviência é outra”, finalizou.