Pouco tempo depois da Coligação Trabalho de Verdade protocolar na sede do Grupo de Ação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba, denúncia contra o prefeito da cidade de João Pessoa, Luciano Cartaxo, por suposta prática de nepotismo, o coordenador jurídico da Coligação Força da União por João Pessoa, Rodrigo Farias, comentou que a alegação de emprego de cerca de 40 parentes do prefeito na atual gestão seria “sem pé nem cabeça” e “absurda”.
“Damiana Alves Cartaxo é auxiliar de serviços desde 2002 e ganha um salário mínimo. Temos Iery Pires de Sá, que é concursada, está desde 1988, auxiliar de administração. Temos um médico, Marco Antônio Assis Cartaxo, está desde 88, também concursado. Não tem qualquer parente nesta lista e não há qualquer enquadramento na lei do nepotismo. Quanto à irmã do prefeito, vou falar de princípios elementares. Ela é a concursada, aprovada após o processo de provas e títulos, é servidora efetiva do Município. O nepotismo não se aplica a servidor efetivo de carreira. Peço que leiam o decreto que regulamenta o nepotismo a nível federal, a lei estadual e o regimento do STF que estabelece que um ministro não pode nomear um parente exceto se funcionário efetivo. Lamento envolver pessoas que nada têm a ver com isso nesse debate rasteiro. Isso não é uma denúncia que tenha qualquer consistência”, disse Rodrigo.
As declarações foram dadas ao programa Rádio Verdade, da Arapuan FM.