Os bancários rejeitaram hoje uma nova proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Os trabalhadores não quiseram o reajuste de 7% no salário, na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3,3 mil, durante negociação com o Comando Nacional dos Bancários, em São Paulo. Uma nova rodada de negociação acontece na terça-feira (13).
Na Paraíba, a greve começou forte e a adesão chega a 89,13% no quarto dia de paralisação.
O presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcelo Alves, que faz parte do Comando Nacional, avaliou como sendo “pífia” a proposta dos banqueiros. O sindicalista avaliou que foi “mais uma afronta aos trabalhadores bancários”. “Analisando-se os balanços dos bancos no País não se justifica essa proposta mesquinha dos banqueiros, que insistem em oferecer um reajuste abaixo da inflação e o ressurgimento do abono salarial. Nós trabalhamos duro o ano inteiro, cumprindo metas absurdas, em situações adversas, e vamos continuar perseguindo o atingimento da nossa meta, que é o reajuste com reposição da inflação, mais ganho real de 5% em todas as verbas de natureza salarial”, comentou.
Na Paraíba, a greve dos bancários começou com adesão 84,56%, na terça-feira (6), subiu para 88,41% na quinta-feira e chegou ao quarto dia de paralisação com 89,13% das agências fechadas para atendimento ao público. Nos bancos públicos, a greve teve início com adesão de 82,50% e chegou ao patamar de 87,80%. A mobilização na rede privada começou com adesão de 87,50% e atingiu 91,07% nesta sexta-feira.