Com 366 votos, o presidente Michel Temer obteve mais uma vitória ao conseguir aprovar, em primeiro turno, na Câmara dos Deputados, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 241 que congela os gastos federais pelos próximos 20 anos. Para aprovação, eram necessários 308 votos. A matéria teve, portanto, 58 votos a mais que o mínimo necessário.
Para a oposição, a matéria é a “PEC da morte”, porque inclui nos limites de gastos despesas com saúde, educação e assistência social.
Foram apenas 11 votos contra e duas abstenções, após jantar oferecido pelo presidente Michel Temer no Palácio da Alvorada, na noite desse domingo, com mais de 200 deputados federais.
Para auxiliar na votação, assumindo suas cadeiras de deputados federais, Temer exonerou três ministros: Fernando Coelho, de Minas e Energia; Bruno Araújo, Cidades; e Marx Beltrão, do Turismo.
A Câmara vota ainda nove emendas de bancada que podem alterar a PEC. Depois disso, o texto ainda passa por uma segunda votação, prevista para a última semana de outubro, para só então seguir para votação no Senado.