A promotora Artemise Leal, do 1º Tribunal do Júri da Capital, deu entrada, nesta segunda-feira (30), com denúncia por homicídio doloso (quando a intenção de matar) contra Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva, suspeito de atropelar e matar o agente Diogo Nascimento, de 34 anos, durante uma blitz da Lei Seca, na madrugada do dia 21 deste mês, no bairro do Bessa em João Pessoa.
O pedido foi entregue ao 1º Tribunal do Júri e pode ser analisado ainda nesta segunda-feira pelo juiz Antônio Maroja, que preside interinamente o 1º Tribunal do Júri em substituição ao juiz Marcos Wiliam, que está de férias. Nesta segunda, familiares de Diogo realizaram manifestação no Fórum Cível da Capital pedindo justiça.
À Record TV, a defesa de Rodolpho Carlos informou que ele tem colabodarado com a polícia e considera que não é necessária a prisão do suspeito para o bom andamento das investigações policiais. Ainda segundo os advogados, Rodolpho entregou a Carteira de Habilitação e o passaporte às autoridades e não há um quadro de impunidade porque a lei processual penal é cumprida com respeito ao contraditório e à ampla defesa.
Entenda o caso
Servidor do Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB), Diogo Nascimento comandava uma blitz da Operação Lei Seca quando foi atropelado.
Diogo foi atingido por um Porsche que trafegava em alta velocidade. O motorista fugiu sem prestar socorro, mas, devido ao impacto da batida, a placa do veículo caiu na pista e foi apreendida pelas autoridades.
O motorista suspeito foi identificado, teve a prisão decretada, mas conseguiu um habeas corpus, antes mesmo de ser preso, e está solto. A polícia diz que ele cometeu homicídio doloso qualificado.
Portal Correio