Após audiência em Brasília (DF) com o ministro da Integração, Helder Barbalho, nesta quarta-feira (22), o governador Ricardo Coutinho adiantou que encaminhará à Assembleia Legislativa matérias que tratem do disciplinamento do uso da água do canal da Transposição em solo paraibano. Elas devem incluir uma forma de cobrança onerosa nos municípios por onde as águas do canal passarem.
Na audiência, Ricardo concordou que o canal da Transposição seja autossustentável. “O sistema tem que ser autossustentável, ele é caro, afinal é a maior obra de transposição hídrica da história do Brasil e precisa ter recursos suficientes. É preciso mandar a matéria para a Assembleia Legislativa que será enviada a partir do momento que haja o decreto presidencial, além de outras medidas”, observou Ricardo.
Ricardo comentou que o ministro Barbalho afirmou que as águas do Rio São Francisco chegarão ao município de Monteiro em março. “As águas devem chegar em Monteiro no início do mês de março e, provavelmente, depois de uns 30 dias chegarão em Boqueirão, que abastece Campina Grande. “Porém, é preciso estruturar a sustentabilidade da operação do sistema, não só do ponto de vista financeiro, mas essa é a grande preocupação do Governo Federal e nossa também”, disse.
Na ocasião, o ministro confirmou ao governador que virá, na próxima semana, ao estado para verificar a situação de alguns açudes e inspecionar, novamente, as obras do Eixo Leste da transposição.
O governador também adiantou que, na próxima segunda-feira (30), o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, estará na Paraíba onde realiza várias visitas às obras. “Na segunda-feira (30), irei fazer algumas visitas de trabalho, com o ministro Helder Barbalho, no açude de Poções e no açude de Camalaú, também em duas estações elevatórias em Pernambuco, para que a gente possa nivelar os entendimentos a cerca dos trabalhos e acompanhar a finalização dessa etapa das obras de transposição para que a água possa chegar até a cidade de Monteiro”, concluiu.
Redação, com Portal Correio