Não foi despachado, nesta terça-feira (31), pelo juiz Antônio Maroja, que preside interinamente o 1º Tribunal do Júri de João Pessoa, em substituição ao juíza Marcos William, que está de férias, o pedido de prisão de Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva, suspeito de atropelar e matar o agente Diogo Nascimento, de 34 anos, durante uma blitz da Lei Seca, na madrugada do dia 21 deste mês, no bairro do Bessa, na Zona Leste de João Pessoa. A decisão deve ficar para ser despachada nesta quarta-feira (1º).
Segundo o 1º Tribunal do Júri de João Pessoa, o juiz Antônio Maroja passou toda a tarde desta terça realizando audiências. A reconstituição do acidente começou por volta das 2o desta terça e a previsão é de que os trabalhos encerrem na madrugada desta quarta (1).
Nessa segunda-feira (30), a promotora Artemise Leal deu entrada com denúncia por homicídio doloso (quando há intenção de matar) contra Rodolpho Carlos da Silva.
O caso
Diogo Nascimento foi atropelado na madrugada do dia 21 quando trabalhava em uma operação da Lei Seca. O suspeito de atropelá-lo, Rodolpho Carlos, teria desobedecido a ordem de parada e avançado um Porsche sobre o agente. A vítima chegou a ser socorrida para o Trauma, mas morreu no dia seguinte.
A Justiça pediu que Rodolpho fosse preso, mas o desembargador Joás de Brito concedeu habeas corpus na madrugada do dia 22 deste mês, antes mesmo do suspeito ser detido. O carro dele foi apreendido. Durante a semana que se sucedeu ao atropelamento, a Polícia Civil e o Ministério Público da Paraíba (MPPB) formularam novo pedido de prisão de Rodolpho.
A defesa de Rodolpho alega que ele está colaborando com as investigações, entregou Carteira de Habilitação e o passaporte e que não há impunidade porque todos os requisitos legais de ampla defesa e direito ao contraditório vêm sendo cumpridos.