Foi mantida, em audiência de custódia realizada na tarde desta segunda-feira (13), a prisão preventiva do delegado José Guedes Sobrinho, preso no sábado (11), enquanto estava de plantão na Central de Polícia Civil, pelos crimes de adulteração de chassi de veículo, crime no exercício de função pública e desvio de dinheiro.
Com a decisão, o delegado preso foi transferido da carceragem da Central de Polícia Civil para o 5º Batalhão da Polícia Militar, em João Pessoa.
De acordo com o superintendente da Polícia Civil em João Pessoa, delegado Marcos Paulo, o delegado José Guedes Sobrinho já vinha sendo investigado anteriormente.
“A prisão foi convertida em preventiva no domingo e hoje a juíza manteve a decisão durante audiência de custódia. Por ter curso superior, o delegado foi transferido para o 5º Batalhão. Avoquei o flagrante para mim porque já existia um inquérito anterior que tem conexão com os crimes praticados. Ou seja, ele já vinha sendo investigado, mas ainda não podemos informar sobre essas investigações. Agora, eu (Marcos Paulo) e a delegada Roberta Neiva ficamos com o caso“, afirmou o delegado Marcos Paulo.
Antes de passar por audiência de custódia, o delegado José Guedes Sobrinho tentou habeas corpus, mas teve o pedido negado pela Justiça. Ainda segundo o delegado Marcos Paulo, o Conselho Superior da Polícia Civil decidiu pelo afastamento do delegado preso até a conclusão do processo.
“O Conselho, do qual faço parte, decidiu pela suspensão das atividades policiais (do delegado José Guedes Sobrinho). A decisão continuará valendo mesmo que a prisão venha a ser revogada”, concluiu o delegado Marcos Paulo.
O caso
O delegado José Guedes Sobrinho foi preso em flagrante na Capital, suspeito de desvio de dinheiro e adulteração de identificação de veículo. A detenção foi confirmada pela assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança e Defesa Social da Paraíba, na tarde desse domingo (12).
Segundo documento de registro da ocorrência disponibilizado pela Secretaria de Segurança, assinado pelo delegado Leonardo Romero Ramos Formiga, que fez a autuação, foi lavrado o ato de prisão em flagrante e duas testemunhas depuseram contra o delegado José Guedes Sobrinho.