O discurso de candidatura própria nas eleições de 2018 foi o meio termo encontrado pelo PMDB para mostrar que está unido e ‘aprumar’ o racha que dividia o partido. O deputado federal Hugo Motta, o primeiro a deixar a sala de reunião nesta segunda-feira (27), fez questão, inclusive, de alfinetar os partidos que defendem, em tese, a continuidade da famigerada aliança das oposições, mas não se omitem de circular pelo Estado em pré-campanha.
“O PMDB tem vários nomes, não foi tratado disso nesta reunião porque este não é ano de eleição. Mas você tem o PSDB defendendo candidatura própria, o PSD defendendo candidatura própria, então o PMDB também se coloca no direito de defender sua candidatura”, disse o deputado federal Hugo Motta.
Entre as definições estabelecidas pela Executiva, está a realização de encontros regulares para debater o futuro do partido. Embora faça a defesa da candidatura própria, Hugo ressaltou que os diálogos com outros partidos são próprios da política e, por isso, devem continuar ocorrendo.
“Eu acredito que todo partido precisa ter o seu projeto. O PMDB tem o seu projeto e não pode resolver se vai estar aliado com A ou com B, nós temos que ter o que interesse internamente e a partir daí é que vamos dialogar com os demais partidos. Isso não quer dizer que impede que este diálogo seja continuado. Nós acreditamos que o dialogo é da política e deve continuar acontecendo”, defendeu.