O reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Rangel Júnior, solicitou, através de ofícios ao governador Ricardo Coutinho (PSB) e a Secretaria de Planejamento, que o Estado regularize os repasses do duodécimo à instituição, para que ele fique de acordo com o que foi estabelecido pela Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano, que previa R$ 26,5 milhões mensais. Porém, o reitor afirmou que a UEPB recebeu, em março, R$ 21,5 milhões, o que pode significar mais cortes.
Segundo o reitor, os valores fixados para os duodécimos dos meses de janeiro e fevereiro ficaram em pouco mais de R$ 24 milhões, o que acarreta R$ 2,5 milhões a menos por mês. Já em março, o valor do repasse caiu mais ainda, atingindo os R$ 21,5 milhões.
Por conta do contingenciamento dos recursos, a UEPB publicou uma portaria com um conjunto de medidas para conter gastos na instituição.
“No mês de março, ao invés de uma medida saneadora, houve o aprofundamento dos cortes, com a fixação do duodécimo de março na ordem de R$ 21, 5 milhões”, disse o reitor.
Por conta da atual situação, a UEPB estuda, além de outras medidas, o desligamento de 120 professores contratados. “Brevemente poderemos ter a inevitável e drástica redução ou suspensão de serviços essenciais de ensino, pesquisa e extensão”, disse Rangel Júnior.