Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva, preso por atropelar e matar o agente da Lei Seca Diogo Nascimento durante uma blitz da Lei Seca, na madrugada do dia 21 de janeiro deste ano, em João Pessoa, já deixou a cela isolada do presídio PB-1 e seguiu para cela individual no PB-2, nesta sexta-feira (5).
Os presídios PB-1 e PB-2 fazem parte do Complexo Penitenciário de Segurança Máxima Romeu Gonçalves de Abrantes, em João Pessoa.
Segundo o diretor da unidade, Lincoln Gomes, Rodolpho Carlos está em uma cela individual por determinação da Justiça. Ele fica junto com outros presos, mas em espaço isolado.
“[Ele] saiu do reconhecimento e foi para cela individual entrando na rotina normal da unidade. Estou cumprindo ordem judicial, já que [acusados/condenados] crimes com repercussão muito grande costumamos colocar em uma cela só para evitar qualquer tipo de coisa. No pavilhão que ele está tem presos de estupro, outros envolvidos em grupos de extermínio”, disse o diretor da unidade.
Diogo Nascimento foi atropelado na madrugada do dia 21 de janeiro quando trabalhava em uma operação da Lei Seca no Bessa, em João Pessoa. O acusado de atropelá-lo, Rodolpho Carlos, desobedeceu a ordem de parada e avançou um Porsche sobre o agente. A vítima chegou a ser socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, mas morreu no dia seguinte.
A Justiça pediu que Rodolpho fosse preso, mas o desembargador Joás de Brito concedeu habeas corpus na madrugada do domingo (22), antes mesmo do suspeito ser detido. O carro dele foi apreendido. Durante a semana que se sucedeu ao atropelamento, a Polícia Civil e o Ministério Público da Paraíba formularam novo pedido de prisão de Rodolpho e o caso ficou pendente até essa segunda-feira (24), quando foi tomada a decisão do juiz Marcos William.
Portal Correio