O juiz federal Sérgio Moro condenou, nesta segunda-feira (26), Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda no governo Lula e ex-ministro da Casa Civil no governo Dilma, a 12 anos, 6 meses e 20 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato.
A condenação é fruto do recebimento de propina da Odebrecht em troca de contratos e licitações para a empreiteira junto à Petrobras, enquanto ocupava as funções deputado federal, ministro da Casa Civil ou membro do Conselho de Administração da Petrobras.
O ex-ministro foi preso em setembro de 2016, durante a operação Omertà, um desdobramento da Lava Jato, e está atrás das grades desde então.
Além de Palocci, outras 12 pessoas também foram condenadas nesse processo, incluindo os ex-marqueteiros do PT João Santana e Mônica Moura, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e o herdeiro do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht.