O advogado de defesa de Yuri Ramos Coutinho Nóbrega, o criminalista Abraão Beltrão, comentou os próximos passos da defesa do jovem e afirmou que se não houver revogação do pedido de prisão por parte do magistrado que ficará responsável pelo caso será feito o pedido de Habeas Corpus. “Não tem nenhum motivo para ele ficar preso”.
Acusado de matar a namorada com um tiro de espingarda na cabeça durante uma festa de aniversário no domingo (23), Yuri teve a prisão preventiva decretada pelo juiz-auxiliar José Márcio Rocha Galdino, da Vara de Custódia da Capital, em audiência de custódia, realizada na tarde desta segunda-feira (24).
O advogado afirmou que o juiz não havia se convencido da tese de homicídio culposo (onde não há intenção de matar), mas sim em dolo eventual mesmo sem a vontade implícita de “eliminar a menina” ele assumiu o risco disso ao manusear a arma sem conferir e lembrou que o caso ganhou comoção social.
“Os próximos passos que a defesa trilhará é esperar a distribuição para uma das varas do júri e a partir daí o delegado tem um prazo para a conclusão do inquérito policial. O que ele fez foi um flagrante, apesar de discutível porque o próprio Yuri se entregou e tecnicamente não houve o flagrante. O delegado irá concluir o inquérito no prazo de dez dias, após isso fará remessa dos autos à Justiça onde o promotor vai ter vista dos autos e oferecerá denúncia”, disse.
De acordo com o advogado, se não houver a revogação da prisão pelo juiz a defesa entrará com um pedido de Habeas Corpus.Na visão da defesa o suspeito “não tem nenhum motivo para ficar preso” por não oferecer risco.
O advogado também negou que Yuri já tenha cumprido medida sócio-educativa quando era menor de idade.
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