O governo avalia uma nova proposta para o leilão de aeroportos previsto para 2018. Na nova configuração, seriam 13 os terminais concedidos à iniciativa privada. Na lista estão os aeroportos de João Pessoa (Castro Pinto) e o de Campina Grande (João Suassuna).
Na semana passada, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, havia informado que o governo estudava leiloar um total de 19 aeroportos.
A relação dos aeroportos leiloados ainda pode passar por mudanças. Ela será definida na reunião do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), marcada para a próxima quarta-feira (23).
O governo também vai oficializar a proposta para vender as participações da Infraero em aeroportos já concedidos – Brasília, Guarulhos, Confins e Galeão.
Na quinta-feira, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, afirmou que permanece a intenção de ofertar os aeroportos em três blocos regionais.
O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que o Ministério do Planejamento confirmou que está incluído no pacote de concessões, será oferecido sozinho.
“Vamos levar ao PPI a sugestão de leiloar Congonhas e os blocos do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, mais a participação da Infraero nos aeroportos já concedidos”, disse Moreira Franco.
Os aeroportos que serão ofertados foram discutidos em reunião de ministros nesta quinta no Palácio do Planalto.
Pelo modelo em estudo, os blocos serão compostos por aeroportos lucrativos e deficitários, ou seja, que hoje dão prejuízo à Infraero. Todos terão que ser operados pelos grupos que vencerem os leilões.
Os blocos em estudo no momento são compostos por: Centro-Oeste: reúne os aeroportos de Cuiabá, Sinop, Alta Floresta e Barra do Garças. Nordeste: reúne os aeroportos de Aracaju, João Pessoa, Juazeiro do Norte, Campina Grande, Maceió e Recife. Sudeste: reúne os aeroportos de Vitória e Macaé.