O reajuste final para o consumidor do gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial, o chamado gás de cozinha, vendido em botijões de até 13 quilos, ultrapassou os 12,2 % anunciados pela Petrobras na terça-feira (5) e chegou ao total de 17% nesta quinta-feira (7), quando começou a valer os novos preços. Com isso, o preço médio do produto passou dos R$ 55 para R$ 65 e, mesmo assim, um novo reajuste está previsto para o dia 21 deste mês.
A informação foi confirmada ao Portal Correio pelo presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás GLP da Paraíba (Sinregás-PB), Marcos Bezerra.
Conforme Marcos, o reajuste chegou aos 17% por conta da composição de valores feita com os 12,2% de reajuste da Petrobras, os 4% de reajuste feito pelas distribuidoras e o 0,8% de reajuste da revenda.
“A Petrobras aumentou 12,2%, as distribuidoras aumentaram mais 4%, por conta do dissídio, e nós aumentamos mais 0,8%. Com isso o preço médio do gás pulou de R$ 55 para R$ 65. Reconhecemos o forte impacto desse aumento para o consumidor, mas é bom salientar que os revendedores participaram com uma parcela mínima desse reajuste, de 0,8%, porque nossos custos aumentaram muito e existe queda na venda”, contou Marcos Bezerra.
Ainda segundo o presidente do Sinregás-PB, a Petrobras já comunicou que irá promover um novo reajuste de preços no gás de cozinha no dia 21 deste mês.
“Houve essa mudança no modo como a Petrobras reajustas os valores da gás e também da gasolina, que leva em consideração diversos fatores externos. Mas, ainda não sabemos se esse reajuste do dia 21 será para aumentar o preço ou para diminuí-lo”, concluiu Marcos Bezerra.