O promotor da Infância e Juventude de João Pessoa, Alley Borges Escorel, nesta terça-feira (12), revelou que a equipe que recebeu a denúncia sobre uma criança que foi estuprada pelo padrasto e engravidou dele achou por bem tirar a menina do convívio familiar e suspender a guarda da mãe da garota.
“A vítima não recebeu o devido cuidado da mãe. Ela tinha terror noturno, insônia e tinha visões do abusador e a sua genitora não só se omitiu, como fez a filha trabalhar grávida e só foi atrás de fazer um pré-natal quando ela já estava com cinco meses de gestação”, contou.
Em entrevista concedida ao programa Rádio Verdade, da Arapuan FM, o promotor declarou que, nesse momento, o caso está sendo investigado pelas autoridades policiais buscando o companheiro da mulher, que está foragido desde que a criança foi levada para fazer os primeiros exames.
“Estamos fazendo o acompanhamento desde que tomamos conhecimento do caso, em julho, e estamos fazendo a orientação psicológica da vítima que, neste momento, está protegida em numa instituição de acolhimento da capital”, disse.
De acordo com Alley, vizinhos da comunidade informaram que a mãe costumava deixar a garota sozinha com o padrasto: “não achamos que a mãe teve uma postura protetiva, não acompanhou essa criança não só em relação ao abuso, mas também às consequências disso”.
Paraíba.com