A promotora Ismânia do Nascimento Rodrigues Pessoa da Nóbrega, envolvida no caso de abuso de poder e compra de votos que cassou e tornou inelegível a prefeita de Mamanguape, Eunice (PSB) e a vice-prefeita Baby Helenita (PRTB), foi reintegrada ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) na manhã desta quinta-feira, após decisão liminar do ministro Ricardo Levandoswski, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ismânia, que é filha de Eunice, foi apontada pelas investigações como intermediadora das negociações ilícitas durante processo eleitoral em 2016. Ela se apresentava como coordenadora de campanha da mãe.
Ela atua como promotora de justiça titular da Promotoria de Justiça Cível de Campina Grande, e estava afastada do cargo em maio deste ano por decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Lewandowski suspendeu a decisão do CNMP até o julgamento de Ismânia. “(…) Isso posto, defiro a liminar para suspender a decisão proferida pelo CNMP até o julgamento do mérito deste writ. Assim, comunique-se com urgência à autoridade apontada como coatora, notificando-a para que preste informações no prazo de 10 (dez) dias (art. 7°, I, da Lei 12.016/2009). Dê-se ciência, ademais, à Advocacia-Geral da União para, querendo, ingressar no feito (art. 7°, II, da Lei 12.016/2009). Após, ouça-se a Procuradoria-Geral da República. Publique-se”.
Confira trecho da decisão de Ricardo Lewandowski sobre suspensão de afastamento de Ismânia Pessoa:
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