Uma policial militar, que cursa Direto no Campus da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) em Guarabira, no Brejo do estado, foi impedida de entrar na sala e fazer uma prova porque estava fardada. Houve reação e protestos de outros alunos que reprovaram a atitude de professora. O fato aconteceu nesta terça-feira (31).
Em nota, a Caixa Beneficente dos Oficiais e Praças da Polícia Militar e do Bombeiro Militar da Paraíba disse que vai buscar todos os meios jurídicos cabíveis contra a professora que impediu o acesso de uma policial militar e estudante de direito à sala de aula porque estava fardada.
Para a entidade, houve constrangimento não só a pessoa da policial, mas a todos os integrantes da corporação, demonstrando claro preconceito profissional, o que deve ser combatido nos dias atuais.
Além do acionamento judicial, a Caixa Beneficente estará enviando um ofício à direção do campus pedindo o imediato afastamento da professora das salas de aula, pois ensinar direito na teoria quando na prática é a primeira a desrespeitá-lo, principalmente o de ir e vir, é danoso para a educação e pode estimular que fatos desta natureza sejam cada vez mais recorrentes contra profissionais da segurança pública.
A entidade que representa todos os policiais e bombeiros militares repudia qualquer ato que vá de encontro a dignidade da pessoa humana desses profissionais e não admitirá, jamais, que saiam impunes os responsáveis por atentar contra isso.