Nove bairros de João Pessoa são considerados áreas de médio risco de infestação do mosquito Aedes aegypti. A constatação é da Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Gvaz) de João Pessoa, que divulgou, nesta segunda-feira (6), o resultado do quarto Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2017, que aponta as áreas com maior risco para presença de focos e reprodução do Aedes aegypti no município.
Por outro lado, das 29 áreas pesquisadas, que correspondem a 64 bairros, nenhuma apresentou Índice de Infestação Predial (IIP) de alto risco, ou seja, acima de 4%. De acordo com os dados do LIRAa, o índice em João Pessoa é de 0,5%. Isso quer dizer que um a cada 200 imóveis de João Pessoa apresenta risco de reprodução do mosquito Aedes aegypti.
Os nove bairros considerados áreas de médio risco de infestação – Cruz das Armas, Oitizeiro, Alto do Mateus, Varjão, Valentina Figueiredo, Planalto da Boa Esperança, Varadouro, Jaguaribe e Ilha do Bispo -apresentaram índice entre 1% e 1,7%.
De acordo com o gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Nilton Guedes, observou-se, neste último levantamento, que há a presença do mosquito Aedes aegypti nas 29 áreas pesquisadas.
“Isso mostra que há uma dispersão do mosquito e por isso estamos trabalhando na eliminação dos focos em todos os bairros. Porém, também é importante ressaltar que a participação da população é fundamental para evitar a proliferação do mosquito”, destacou.
Além de apontar as áreas com maior incidência do Aedes aegypti, a pesquisa identifica quais os tipos de depósitos são predominantes como criadouros do mosquito. Conforme o levantamento, as áreas onde há maior índice de infestação predominam os descartáveis e depósitos de armazenamento de água para consumo humano, a exemplo de tambores, tanques e latas.
A pesquisa foi feita no período de 23 a 27 de outubro e foi o último de quatro levantamentos realizados anualmente. A população pode ajudar no combate ao Aedes aegypti denunciando possíveis focos do mosquito por meio dos telefones: 0800-282-7959 e 3214-5718, ou ainda pelo e-mail [email protected].