Os policiais civis da Paraíba decidiram por um indicativo de paralisação das atividades, em uma assembleia geral realizada na tarde desta quinta-feira (14). Porém, os cerca de 500 representantes da instituição que estiveram no local não definiram uma data para o início do movimento, algo que deverá ser decidido posteriormente.
O motivo da reunião é que os policiais alegam receberem um terço do que é pago para a categoria em estados vizinhos da Paraíba. Além disso, eles temem que o Projeto de Lei 1.664/2017, aprovado pela Assembleia Legislativa do estado no início do mês, piore a situação da maioria dos membros Polícia Civil. O PL trata de promoções, acumulações de delegacias e plantões extraordinários.
“O Projeto de Lei trouxe benefícios exclusivamente para um grupo de delegados que está na gestão da Polícia Civil. Vamos fazer um movimento em todo o estado da Paraíba, levando cartilhas para os policias compreenderem o que deve ser feito”, explicou Suana Melo, presidente da Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba (Aspol).
“Isso não vai prejudicar o atendimento da população, porque todo o movimento vai ser realizado dentro da legalidade, buscando que a polícia mostre a sua insatisfação na construção do documento, que desconsidera 87% da Polícia Civil”, completou.
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