O advogado Luis Pereira, que representa o soldado Alvares Tavares, acusado de atirar e matar o cabo André, revelou que o seu cliente agiu em legítima defesa. Eles são parentes e haviam discutido por conta de uma herança. O crime aconteceu na noite desta segunda-feira (05), no bairro de Manaíra, em João Pessoa.
“Ou seria Tavares ou seria André que hoje nós estaríamos noticiando a morte. André foi atingido, caiu dentro ainda do apartamento, com a arma na mão. O soldado Tavares ligou para o 190, ligou para seu comandante, isolou o local do crime e forneceu todas as informações para a Polícia Civil”, lembrou.
E seguiu a explanação, acrescentando que o soldado Tavares estava acompanhado da sua mãe: “Não foi uma prisão em flagrante. Ele não ficou preso por que a apresentação espontânea afasta a prisão em flagrante, a necessidade se manter preso. Sua mãe, que também estava na hora, prestou esclarecimentos e contou que chegou a ouvir quando o cabo revelou que tinha ido matá-lo”, ponderou.
“O instituto da legítima defesa foi prontamente utilizado pelo soldado Tavares”, revelou o advogado, informando que o militar usou os meios necessários.