A Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade, projeto de autoria do líder do governo, Hervázio Bezerra (PSB), que extingue a criação da guarda pessoal para ex-governadores formada por policiais militares, a partir do primeiro dia seguinte à conclusão ou interrupção do mandato.
Durante a sessão, os deputados da oposição se revezaram nas críticas ao governador Ricardo Coutinho (PSB).
O deputado estadual Raniery Paulino (MDB) disse que a base do governo cometeu uma “grande besteira no passado” e classificou a medida de “equivocada” e “pouco transparente”.
O deputado estadual Janduhy Carneiro (Patriota) disse que a revogação foi uma medida acertada e lamentou a falta de segurança no estado.
“Nós passamos por dificuldades na área de segurança, o povo quer mais policiais nas ruas. Se o governador quiser segurança, coloque a mão no bolso e pague segurança privada”, disse.
Já o deputado Tovar Correia Lima (PSDB) afirmou que o projeto já nasceu com vícios de inconstitucionalidade, pois caberia ao governador pedir a extinção dos cargos.
“Estamos fazendo esse plenário de brincadeira. Se o governador cria cargos, é ele quem tem que extinguir. Ele deveria reconhecer os erros. Foi feita uma brincadeira de mal gosto e hoje estamos a renovando”, criticou.
O deputado Hervázio Bezerra reagiu e avisou que não daria palanque à oposição.
“No dia 1º de janeiro de 2019, o governador deixa de ter segurança que é para preservar uma autoridade que pelas obrigações que lhe são impostas contraria interesse e não vou dar palanque à oposição’, finalizou.