O sargento Edson lira, acusado de matar o sargento José Lúcio Júnior, 32 anos, na madrugada do dia 15 de março deste ano, ele está internado em uma clínica para tratamento da dependência química (álcool e drogas ilícitas). A informação foi divulgada no programa Correio Verdade, TV Correio.
Após ele passar pela audiência de custódia, teve o direito de responder o processo em liberdade. Considerando que o sargento Lira já vinha passando por tratamento médico desde 2013, com melhoras e recaídas, a família resolveu interná-lo.
A juíza de custódia entendeu, em análise preliminar, que o crime ocorreu por acidente, ou seja, na modalidade culposa, quando não intenção de matar. A magistrada chegou a essa conclusão preliminar a partir de colher informações do auto de prisão em flagrante, onde constaram relatos de testemunhas do local do fato e do próprio acusado.
Para por em liberdade o sargento, a juíza considerou ainda que não havia desentendimento entre vítima e acusado, além do fato da arma do sargento Lira ter sido encontrada em pane, que é uma espécie de defeito mecânico. A pistola foi levada para perícia, a fim de saber que tipo de defeito. O laudo do exame ainda não foi concluído.
Crime
O sargento da PM José Lucio, natural de Campina grande, foi morto com dois tiros enquanto dormia no interior do alojamento, no bairro de Mangabeira, em Janeiro deste ano. Os disparos atingiram o tórax e braço do sargento J. Lúcio. A vítima foi socorrida e encaminhada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo pouco depois do atendimento.
O sargento Lira, também de Campina Grande, foi detido em flagrante e transferido para a carceragem do 1° Batalhão da Polícia Militar. Ele responde em liberdade