A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor está denunciando à Delegacia de Defraudações um participante de cinco grupos no WhatsApp por oferecimento de notas falsas de dinheiro e cartões de crédito. A pessoa que atende pelo nome de Tiago das Notas fez publicidade nos grupos elencando a qualidade das notas falsas de R$ 10,00, R$ 20,00, R$ 50,00 e R$ 100,00, e ainda ofertando ‘promoções’.
O Procon-JP criou 18 grupos no WhatsApp durante o desabastecimento nos postos de combustíveis da Capital, provocado pela greve de caminhoneiros, com o objetivo de informar onde encontrar o produto, inclusive o mais barato, além receber denúncias de abusividades por parte da população.
“A pessoa que se autodenomina Tiago das Notas estava em cinco grupos do Procon-JP e, mais de uma vez, fez a propaganda do seu ‘serviço’ criminoso. Coloquei alerta nos grupos que o caso iria ser levado à Justiça, o que estamos fazendo agora”, informou o secretário Helton Renê.
O titular do Procon-JP acrescenta que todas as informações postadas nos grupos por essa pessoa, bem como o número do seu telefone, estão sendo encaminhadas à Delegacia de Defraudações. “Temos bastante informações, até porque as ‘publicidades’ ocorreram mais de uma vez e em cinco grupos distintos. Essa pessoa vai responder na Justiça por seus crimes e também por se aproveitar da boa fé das pessoas que estavam nos grupos tentando se ajudar em um momento difícil”, disse Helton Renê.
Impactante – O secretário acrescenta que “sabemos que é até normal nos grupos de WhatsApp onde participam muita gente, as pessoas fugirem do objetivo para o qual foi criado, comentando a situação do País e até dando dicas sobre cursos, enviando correntes e orações ou pedindo doação de sangue. Nesses casos, a gente dá um ‘carão’ e pede para voltar ao assunto que interessa a todos, mas alguém oferecer algo criminoso foi realmente impactante. O Procon-JP está levando o caso à Justiça, até para prevenir outros absurdos como esse”.
Boatos – Outro alerta que Helton Renê faz aos cidadãos é quanto à postagem de mensagens mentirosas nas redes sociais, os chamados fake news, repassando notícias sem procedências, provocando pânico e revolta, como ocorreu durante o problema da falta de combustíveis. “Saliento que a criação e a divulgação dos fakes, de qualquer natureza, são crimes previstos na legislação brasileira, sob pena, inclusive, de prisão”.