Na manhã desta quinta-feira (26), o Instituto de Polícia Científica (IPC) da Paraíba confirmou que ossada encontrada no bairro de Gramame, em João Pessoa, no dia 15 de junho, é de fato do garoto Guilherme Marinho, de 7 anos de idade. A criança estava desaparecida desde o início de fevereiro desse ano, quando foi vista pela última vez brincando na rua de casa, no bairro do Costa e Silva.
A mãe de Guilherme, Valdenice Marinho, disse que ficou sabendo da notícia pela imprensa, quando ligaram para ela perguntando informando o resultado dos exames. Desde que seu filho desapareceu, ela não perdeu as esperanças e sempre esperou que poderia encontrá-lo vivo. Agora, no entanto, dona Valdenice, bastante chocada, afirmou que sua vida não será mais a mesma.
“Meu sentimento é de tristeza. Meu filho era uma criança, como é que um demônio fez isso com ele, não é gente não. Se eu ficasse frente a frente com essa pessoa, não sei nem o que eu faria. Ele acabou com a minha vida, com a vida do meu marido e com a vida da minha família toda. Acabou com minha vida, acabou. Como é que eu vou ver meu filho agora?”, declarou, em entrevista a jornalistas.
Ela também falou como lidou durante esses cinco meses com o desaparecimento da criança, e que conseguiu seguir a vida normal apenas com a fé em Deus, além do apoio de parentes e amigos.
“Deus e meus amigos me confortando durante esse tempo. Mesmo as pessoas jogando pedra, dizendo que eu sabia onde meu filho tava, Deus me sustentou, meus amigos me sustentaram. Agora chega essa tragédia, essa desgraça dessa notícia. Como é que eu vou ver meu filho mais. Ele tinha tudo pela frente, cheio de sonhos. Meu filho sonhava em ser advogado, aí vem uma desgraça dessas… Acabou com o sonho do meu filho”, lamentou dona Valdenice.
“A partir de agora eu quero Justiça. Porque se eu encontrar essa pessoa primeiro do que a polícia, não vai dar certo não. Não tenho medo de ir pra cadeia. Pelo meu filho eu mato e morro. Essa pessoa que fez isso não tem Deus na vida dela, não merece viver”, completou.
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